Waldemar Volanski, o Biólogo do futuro

18 de janeiro de 2019

Waldemar Volanski (09.144/07-D) foi uma criança curiosa, com sede pelo desconhecido e sempre preparava as próximas perguntas para descobrir novas respostas. Mas entre as dúvidas comuns da infância, Waldemar era ainda mais observador a respeito das “coisas da ciência”. Ele queria entender porquê o mundo é como é. Foi assim que optou pela Biologia.

Na graduação, no início da década de 1980, o caminho não foi fácil. Ainda preservando a sagacidade de quem anseia pelo novo, Waldemar propôs inovações que abalaram as estruturas do ensino tradicional. “Eu achava que a informática seria uma ferramenta muito valiosa para a pesquisa. Isso muitas vezes não era bem visto por alguns professores e até colegas”, relembra.

Fazendo uso de uma ferramenta nova e assustadora para os mais tradicionais, Waldemar criou inovações para a Biologia: desenvolveu, ainda na graduação, uma árvore binária para a classificação de vegetais e programas de estatísticas que ajudavam em alguns cálculos. “Me recordo que nessa época tive uma discussão com um professor que me passou um seminário que consistia em colocar referências nas normas ABNT. Fiz o seminário e apresentei um protótipo de um software, desenvolvido por mim, que poderia fazer aquilo para o pesquisador. A resposta que obtive do professor era de que o computador jamais substituiria o pesquisador mesmo em tarefas repetitivas”, relata.

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Waldermar Volanski é conhecido por ser um visionário na área da Biologia
Crédito: Arquivo pessoal