Conheça o novo prêmio da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

16 de setembro de 2020

Estão abertas as inscrições para a 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, da Fundação Oswaldo Cruz (OBSMA/Fiocruz). Neste ano, a Obsma traz uma novidade: o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã. Interessadas poderão se inscrever até 13 de dezembro de 2020. Para participar, basta juntar um time de professoras e alunas que gostem de ciência, caprichar no projeto e fazer a inscrição normalmente na Olimpíada. Os trabalhos inscritos em qualquer uma das modalidades da OBSMA podem concorrer ao prêmio, que é destinado somente a trabalhos desenvolvidos por participantes do gênero feminino. Confira todos os detalhes no regulamento e participe.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) apontam que, em 2018, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas de todo o mundo eram mulheres. Dentro desse contexto, a Fiocruz está comprometida com a promoção da equidade de gênero na ciência – também alinhada às diretrizes propostas na Agenda 2030 da ONU.

A coordenadora da Olimpíada, Cristina Araripe, pontua a relevância da iniciativa: “Em sua 10ª edição, a Obsma afirma o compromisso com o incentivo de carreiras científicas para jovens mulheres, através do lançamento do Menina Hoje, Cientista Amanhã”, diz ela, afirmando ainda que “com o Prêmio, queremos estimular o debate sobre igualdade de gênero e trajetórias profissionais femininas, além de realçar a importância de que mulheres obtenham acesso à educação de qualidade e aos recursos de ciência e tecnologia”.

 

TRAJETÓRIAS INSPIRADORAS

Em cada uma das edições do Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã, uma cientista de destaque terá a sua trajetória homenageada. Nesta edição de estreia, a escolhida foi a pesquisadora Bertha Lutz.

Bertha foi considerada – e ainda é, até hoje – uma das mais brilhantes cientistas brasileiras da história. Nascida em São Paulo, em 1894, a filha do zoólogo Adolfo estudou ciências naturais na França e, aos 24 anos, voltou para o Brasil e trabalhou no Museu Nacional. Além de se tornar uma pesquisadora respeitada pelo seu trabalho, ela foi ativista e uma das pioneiras do movimento feminista brasileiro.

A Fiocruz teve a honra de ser um dos lugares pelos quais a cientista passou enquanto trilhava a sua carreira. Já que falava várias línguas, Bertha trabalhou como tradutora no setor de zoologia do Instituto Oswaldo Cruz. Além disso, foi peça-chave na construção do Museu Oswaldo Cruz, criado em 1917.

Para saber mais sobre Bertha Lutz e sobre o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã, acesse o site: olimpiada.fiocruz.br/premio-menina-hoje-cientista-amanha.

Fonte: Fiocruz