A Bióloga Mercedes Bustamante (CRBio 15.671/02-D), presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foi a vencedora na categoria Ciência e Saúde do Prêmio Faz Diferença de 2022. A iniciativa do jornal O Globo, em parceria com a Federação as Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), anunciou os homenageados da 20ª edição da premiação no dia 29 de abril.
Com 13 categorias, o Prêmio Faz Diferença presta homenagem a brasileiros cujos feitos serviram de exemplo para o país. A premiação descreve a Bióloga como “uma das maiores autoridades do Brasil em mudanças climáticas, referência mundial no estudo da ecologia de ecossistemas e da biodiversidade, e voz ativa na defesa do Cerrado brasileiro”.
“Um dos aspectos mais gratificantes de minha trajetória é a formação de recursos humanos, ver a transformação que se processa por meio da educação e como seus impactos são duradouros. Creio que isso também foi uma das grandes motivações para assumir a Capes. Acrescento a possibilidade de contribuir para a geração de conhecimento na área de ecologia e meio ambiente e mostrar como isso, hoje, assume um papel tão definidor de futuro para a sociedade”, destaca Mercedes.
Nascida no Chile e com nacionalidade brasileira, Mercedes Bustamante é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestre em Ciências Agrárias – Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e doutora em Geobotânica pela Universidade de Tréveris, na Alemanha.
É professora titular da Universidade de Brasília (UnB) no Departamento de Ecologia. Foi diretora de Políticas e Programas Temáticos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação de 2010 a 2013. É integrante da Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 2015. Foi diretora de Programas e Bolsas no país em 2016. É comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico, título recebido em 2018.
Em 2021, Mercedes foi a entrevistada da edição nº 47 da Revista BioParaná (confira aqui, na pg. 34). Naquele ano, foi eleita e nomeada para a Academia de Ciências dos Estados Unidos (US National Academy of Scientes – NAS), um reconhecimento às suas realizações em pesquisas originais e uma das maiores honrarias que uma cientista pode receber.
* Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC
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