O Laboratório de Inovação Financeira (LAB) disponibilizou gratuitamente, para consulta e download, duas publicações: “Taxonomia em Finanças Sustentáveis: Desafios e Perspectivas para o Brasil” e “Clima e Biodiversidade em Finanças: Conceitos, Riscos e Iniciativas”.
Os relatórios permitem explorar a integração e o impacto da taxonomia e da biodiversidade nas políticas e práticas financeiras globais e debater sobre como os mercados financeiro e de capitais podem incorporar e se beneficiar da sustentabilidade de maneira efetiva e inovadora, não perca a oportunidade de conferir essas duas entregas do LAB.
Taxonomia em Finanças Sustentáveis: Desafios e Perspectivas para o Brasil
A publicação aborda aspectos a serem considerados para a construção de uma taxonomia, em diálogo com o Plano de Ação da Taxonomia Sustentável Brasileira, divulgado pelo governo federal em 2023. Dentre eles, destaca a relevância de se estabelecer parâmetros, metas e métricas adequados para setores, serviços, produtos e tecnologias, visando o desenvolvimento social e ambientalmente sustentável. Trata ainda da importância de determinar se uma atividade econômica pode ser qualificada como sustentável e explora as possibilidades de maior interoperabilidade da taxonomia brasileira com outras taxonomias. Por fim, traz experiências internacionais selecionadas para jogar luz aos desafios enfrentados por países e blocos econômicos na construção e implementação de suas respectivas taxonomias.
Clima e Biodiversidade em Finanças: Conceitos, Riscos e Iniciativas
O relatório é resultado da iniciativa Trilha do LAB, que visa aprofundar o debate sobre a importância da biodiversidade para as finanças sustentáveis. Ao longo de sete seminários, a Trilha explorou desde conceitos chave, como biodiversidade e capital natural, até aspectos mais específicos, como a biodiversidade agropecuária, florestal, marinha e costeira, bem como os riscos financeiros associados e as convenções internacionais pertinentes. O relatório não só consolida e esclarece as discussões sobre biodiversidade e riscos ambientais, mas também faz uma chamada à ação imediata e colaborativa. A rápida degradação ambiental e a perda de biodiversidade exigem uma resposta conjunta e coordenada, envolvendo governos, setor privado, organizações não governamentais e a sociedade em geral. O objetivo não é apenas conter a perda de biodiversidade, mas também estabelecer um caminho sustentável para a humanidade e a natureza.