Os meses de primavera e verão costumam ser o período de maior incidência da febre maculosa, doença causada pela bactéria Rickettisia rickettsi, cujo principal vetor é o carrapato-estrela. De acordo com o Ministério da Saúde, somente de janeiro até o início de agosto de 2018, a febre maculosa causou 17 mortes no estado de São Paulo, com 60 casos confirmados da doença. Em todo o ano passado, foram 165 casos, com 58 óbitos. Quase nove décadas após a confirmação do primeiro caso no Brasil, a falta de informação segue sendo o maior desafio no combate à enfermidade, que tem elevadas taxas de mortalidade, já que as dificuldades de diagnóstico acabam retardando o tratamento.
Biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Leonardo Santos (66.573/07-D) desenvolve uma dissertação de mestrado na UFPR que visa, principalmente, identificar a presença e a ecologia dos carrapatos com potencial de transmissão de rickettsioses na RMC. Ele reforça que nem todo carrapato é capaz de transmitir doenças para humanos, em especial a Febre Maculosa Brasileira (FMB), “a mais grave” delas.
Leia a matéria completa na BIOPARANÁ 37.