Curitiba recebe encontro de Malacologia, destinada ao estudo dos moluscos

30 de abril de 2019

encontro malacologia do paraná

A Universidade Positivo recebe nos dias 31 de maio e 1º de junho o IV Encontro Paranaense de Malacologia, área das ciências destinada ao estudo dos moluscos.

O evento oferecerá ao público minicursos e palestras com alguns dos principais especialistas do assunto no Brasil, como a professora Sonia B. dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Malacologia, Luiz Ricardo de Simone, curador do Museu da USP e uma das maiores autoridades da área, a professora Suzete Gomes da FioCruz e outros representantes de instituições como a USP, UERJ, UFPR, UNESPAR e Universidade Positivo.

Também serão apresentados trabalhos científicos sobre o tema. Os três destaques receberão, no dia 1º de junho, o prêmio Lange de Morretes, em homenagem a Frederico Lange de Morretes. O artista plástico e cientista foi um dos primeiros a estudar a malacologia no Brasil e colocou o país como uma referência nesse segmento. Ele também descobriu um novo espécime de molusco durante seus estudos.

O encontro é promovido pelo Grupo de Malacologia do Paraná desde 2013 e conta com o apoio e a parceria de várias instituições de Ensino Superior. Os encontros estaduais buscam reunir os pesquisadores da área atuantes no Estado e discutir estratégias para consolidar trabalhos em conjunto e aumentar a visibilidade de suas pesquisas. Por conta desse trabalho, o grupo paranaense já ganhou notoriedade e reconhecimento a nível nacional.

Além da atuação do Grupo Paranaense e dos trabalhos de Lange de Morretes e Zanardini no século XX, o Paraná se destaca na Malacologia por conta da coleção do Museu do Capão da Imbuia, considerada uma referência na área e utilizada por pesquisadores de todo o país.

A professora e coordenadora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Positivo, Ana Meyer, uma das responsáveis pelo evento, esclarece que a área de estudos de moluscos é muito diversificada, já que esse é o segundo maior grupo animal em número de espécies. “Eles são de grande importância para o equilíbrio do ecossistema e para a produção animal, mas também podem se tornar problemas ambientais, econômicos e de saúde quando introduzidos em novos ambientes ou quando são vetores de zoonoses. Apesar dessa diversidade, ainda há poucos malacólogos atuando no Brasil”, ressaltou ela.

As inscrições para o evento custam R$10 e podem ser realizadas aqui. Confira mais informações no site oficial do evento.