Biólogos vão estudar manejo de macaco-prego em áreas de reflorestamento

9 de novembro de 2017

Um estudo da PUCPR e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), analisará os impactos da população de macaco-prego em áreas de floresta de Pinus do Estado, com o objetivo de buscar soluções de manejo da espécie.

Com duração de cinco anos e início previsto para 2018, o projeto deve custar R$ 1,3 milhões. O objetivo do convênio, assinado no dia 30 de outubro, é estreitar a relação entre a academia e o setor produtivo.

Coordenador do projeto, juntamente com o professor Fernando Passos (06287/07-D), da UFPR, o professor do curso de Ciências Biológicas da PUCPR Biólogo Eduardo Carrano (25.845/07-D) explica que a pesquisa pretende propor ações que minimizem os danos aos plantios. “O estudo de campo será realizado em áreas onde há o animal e são registrados ataques às árvores, mas também onde eles estão e não se tem ataques”, diz.

Ao descascar o Pinus para aproveitar sua seiva para alimentação, o macaco-prego prejudica a espécie vegetal, uma vez que, sem a casca, a planta pode ter o crescimento retardado e até morrer. O problema afeta diretamente os associados da Apre. Segundo Carrano, no entanto, há casos em que as espécies convivem sem ataques ou degradações. A pesquisa monitorará as duas situações e proporá ações de manejo, de forma a diminuir o prejuízo das empresas de reflorestamento.